30 de novembro de 2009

O papel que sobrevive a era virtual

Jornais, revistas, figurinhas e caça-palavras ainda são vendidas nas tradicionais bancas de jornal. Mas esse comércio, hoje, compete com a praticidade da internet.
Desde a década de 90 o mundo passa por uma revolução de conceitos e hábitos. Com a chegada da internet, a era virtual está presente em todos os segmentos, principalmente no informativo.

Segundo Lucas Domiciano, da assessoria do SINDJORSP – sindicato dos vendedores de jornais e revistas de São Paulo, a capital tem aproximadamente 15 mil bancas de jornal, muitas mantidas há mais de cem anos no mesmo local. Porém, o número de bancas vem diminuindo desde 1997. O sindicato acredita que 20% delas foram fechadas devido a concorrência de supermercados, postos de gasolina, fácil acesso pela internet e assinaturas domiciliares.




Diferente do que muitos pensavam a internet, que é vista como maior concorrente dos jornaleiros, pode ser uma aliada na divulgação de matérias e reportagens que são mais extensas nos impressos vendidos nas bancas.




O jornaleiro Maurício Alves Nunes, de 47 anos, não se incomoda mais com a era virtual, “já me preocupei muito com a concorrência da internet, pensei até que teria que mudar de emprego após 17 anos de experiência”, diz o dono de uma banca de jornal localizada há duas quadras do Mercado Municipal e da famosa Rua 25 de Março.


Nunes, como dezenas de jornaleiros, precisou adaptar e expandir seu comércio, que antes vendia apenas publicações de revistas, jornais, gibis, etc. Hoje, ele vende doces, refrigerante, cigarro e, o que considera matéria prima essencial para sobreviver no mercado, sua simpatia. “Aqui na região vem turistas que adoram comprar guias e cartões postais da cidade e tem também os trabalhadores da região que não tem acesso à internet, e esses ainda são fiéis fregueses”, conta o jornaleiro.




Para Nunes, o hábito de ler um impresso não mudará, pois muitos leitores aproveitam o tempo que estão indo trabalhar ou voltando pra casa para exercitar a leitura, e a internet não está presente nesses locais.

Mas para Ricardo Bossier Cofre, de 59 anos, que era analista de sistemas e comprou, há três meses, uma banca que fica entre as ruas Oscar Freire e Amália de Noronha, esse tipo de comércio está com os dias contados, “as pessoas não compram mais as revistas e jornais, além da internet que prejudica a venda, existe as assinaturas, que as pessoas recebem seus jornais em casa”, diz o recém jornaleiro, que já pensa em vender o ponto.


Cofre afirma que bancas de jornal não dão lucro e que só existem tantas pela cidade por não haver burocracias para abrir esse tipo de comércio e por não ter tantos impostos à pagar. “A essência da leitura terminou com chegada da internet, hoje, a tendência é virarmos um comércio alternativo, vendendo doces e sorvetes”, diz.




Engana-se que tal hábito é perpetuado pelos mais velhos. A estudante de administração, Gisele Molina, de 23 anos, afirma que não tem tanto tempo de ler, mas quando o faz prefere o impresso. “Para mim, a banca de jornal é o sinônimo indireto de cultura e isso não pode acabar. A internet tem seu lado prático, mas distancia as ações humanas. Folhear uma revista é prazeroso, uma terapia”, conta a estudante.


A vendedora interna, Marizete Rodrigues da Silva, de 40 anos, comenta que os dois serviços são fundamentais, lê matérias na internet e também adquiri os impressos. “A revista eu leio em qualquer lugar, o computador não posso carregar pra lá e pra cá, mas não posso deixar de dar créditos à internet, acredito que antes dela a população era mal informada, dependendo da TV e jornal que ocultavam muita coisa”, diz Marizete.

Para a aposentada, Silvana Fava, de 55 anos, que lê as notícias em portais informativos e mesmo assim não abre mão da assinatura mensal do jornal, as bancas de jornal são ricas em revistas e faz o leitor se interessar por diversos outros assuntos que não tinham pensado antes. E completa, “a sociedade antes da internet era ótima, as pessoas eram mais delicadas e não ficavam com a cara na tela do computador. As informações vinham mais devagar e tínhamos tempo para pensar e tomar decisões, consequentemente tínhamos mais tempo pra viver”.

7 de novembro de 2009

Uma caixinha de palavras

 Que sonho é esse, de escrever e disseminar uma imensidão de informações e conhecimentos para pessoas que eu nem conheço?

Lembro-me de sonhálo desde a infância, onde conversando com minhas Barbies e ursinhos eu distribuia conhecimento para aqueles brinquedos que não falavam, mas me ouviam (tenho certeza disso!). E ali, nas minhas horas de diversões, eu já reproduzia a essência do jornalismo, de printar a realidade do meu mundo.

Em outros momentos o jornalismo me levava à outras realidades. Em poucos minutos (ou segundos) eu viajava de uma sociedade a outra, da violência carioca às passarelas italianas, das fofocas dos artistas ao congresso nacional, das pistas de Imola aos números da mega-sena. E tudo aquilo era notícia, muitas apresentadas com lágrimas, outras com sorrisos, outras apenas o futebol do dia-a-dia. Confesso que essas últimas me irritavam um pouco.
E tinham também as estações de rádio que invadiam meu café da manhã e me transportavam para o trânsito, que certamente meus pais estavam parados, tentando chegar aos respectivos trabalhos. E não posso esquecer do locutor que insistia no "Bom dia gente" que até arrancava um sorriso tímido da avó que preparava o meu café com leite na cozinha.
Meu Deus, não posso esquecer daqueles imensos jornais que insistiam em ficar em pé no colo do meu avô. E me perguntava como é que aquele velhinho, sem estudos, lia tudo e entendia todas aquelas informações. E de brinde ainda vinha com o joguinho de palavras cruzadas que meu querido vozinho, o Sr. Juvenal, se deliciava.

Que magia é essa que faz todos, sem discriminação social, cultural, economica, entender todas as notícias?
Naquela época (na minha imaginação) o jornalismo na TV, na rádio e no jornal era feito por anões da Fantástica Fábrica de Chocolate, só que ao invés dos doces, brincavam e jogavam letrinhas ao ar e nós pegávamos cada uma delas e interpretavamos a notícia.
E aqui estou eu, aos 31 anos, me deliciando com essa nostalgia e percebendo que a essência do jornalismo está na receptividade de cada leitor, de cada telespectador, de cada criança ou velhinho. Tudo bem, não nego que ele vai além da ingenuidade infantil daquela menina que brincava de Barbie, mas o princípio desta profissão ainda não me foi corrompido (e nem vai).
A caixinha de letrinhas existe, as letras estão lá, ainda que manipuladas, só poderão ser vista para os que querem enxergar.

2 de novembro de 2009

Transporte aéreo para todas as classes sociais

Hoje, na feira das Américas de Turismo, na cidade do Rio de Janeiro, a companhia aérea Oceain Air informoua compra de mais quatro airbus, aumentando a oferta dos voos mais procurados, como Rio-São Paulo.
Já a Webjet, de olhos nos passageiros de classe C e D, lançou o programa Vai Voando que oferece serviços com opção de pagaemnto dos bilhetes entre 3 e 12 parcelas sem comprovação de crédito.

A companhia Azul anunciou que a partir de dezembro irá ampliar sua rotas nacionais, incluindo Natal e Florianópolis, a empresa oferece opções de pagamento em até 10 vezes sem juros e passagens com valores diferenciados dos concorrentes.
A Feira das Américas acontece anualmente e tem como objetivo incentivar a venda de destinos turísticos nacionais com o apoio dos Estados e do Governo Federal, moblizando as agências de turismo, hotelaria e companhias aéreas à oferecer mais serviços e melhor valor final ao cliente.
texto para a Radio FiamFaam

25 de outubro de 2009

A confiança estrangeira na medicina brasileira


Chamado de turismo saúde, o número de estrangeiros que buscam tratamento médico cresce anualmente no Brasil, aumentando a economia deste segmento. Segundo o Ministério do Turismo, por ano, mais de 60 mil turistas procuram o país para este fim.

Em São Paulo, os grandes hospitais investem nessa procura, competindo com o restante do mundo, inovando seu atendimento, empregando recursos tecnológicos e aumentando a credibilidade na medicina do país.

É o caso do Hospital Sírio Libanês, que investirá, até 2011, em um novo edifício de 60 mil metros quadrados com mais 240 leitos, a maioria reservados aos estrangeiros. A assessoria de imprensa do hospital revelou que o turismo saúde corresponde a 5% da receita líquida da instituição.

Entre as especialidades mais procuradas estão a oncologia, cirurgias cardíacas, ortopedia e cirurgia robótica. Os turistas-pacientes estão espalhados pelos quatro cantos do mundo, porém, os mais confiantes na medicina brasileira são americanos (20%), franceses (19%), angolanos (18%), alemães (17%) e os sul-americanos, que representam 24%.

Estima-se que cada estrangeiro gaste, em média, US$ 15mil em cada estadia hospitalar, valor que inclui todo o serviço médico prestado. Fora isso, o paciente pode contar com a assistência de empresas especializadas que se responsabilizam pela tramitação de documentos, internação, a viagem e toda a hospedagem do paciente e de seus familiares.

O turismo saúde não é mantido somente pelos estrangeiros. Brasileiros que residem fora aproveitam os períodos de férias para procurar seus médicos de rotina.

Os dermatologistas Sergio Di Camillo Fava e Roberta Cortina atendem dezenas de pacientes nesse caso, a maioria paciente residentes na Itália. “A medicina brasileira é avançada e não perdemos em nada para outros países”, confirma Roberta.

22 de outubro de 2009

O trânsito lento de uma cidade apressada

Na cidade que se tem pressa tudo para quando entramos em um carro. A grande e principal cidade financeira do país sofre, além de outros problemas, um maior: o trânsito caótico.

A capital de São Paulo que se divide entre tantas vertentes, sejam elas culturais, econômicas ou sociais, une todos os cidadãos que nela reside e trabalha na hora do "rush". A lentidão das vias poluídas contradiz o sistema mecânico da cidade, que pede urgência em tudo e ainda reduz o pouco tempo do indivíduo que trabalha, estuda e "ainda" tem uma vida pessoal.


Não existe um único culpado. A cidade cresceu desordenadamente. O excesso de veículos nas ruas e a precariedade do transporte público acelera esse processo. Sem contar as poucas decisões mal administradas da prefeitura, como a que deslocou ônibus fretados, entupindo ainda mais as vias férreas do metrô e trens da cidade.

As poucas soluções para o trânsito sempre mexem com o bolso do indivíduo. Tramita na Câmara a construção de pedágios nas marginais, que são as principais vias de acesso da capital, e não existe um estudo amplo do quanto reduziria o trânsito da cidade, porém, aumentaria a verba governamental.

Há outros projetos mais saudáveis como as ciclovias, mas essas não atingem os centros comerciais, que apresentam um número maior de transeuntes. O ciclista não arriscaria dividir as vias de acesso comum com carros, caminhões, ônibus e assaltantes de plantão.
De fato, a única estratégia que apresentou resultado positivo foi o rodízio veicular, mas chegou tarde. Outros países já usavam esse sistema décadas atrás.

Os corredores preferenciais de ônibus, táxis e ambulâncias até dariam certo não fosse o grande número de transportes usando o mesmo corredor. Também não refletiram sobre a quebra de qualquer veículo nesses corredores. Quando isso acontece todos os carros que estão atrás param e criam uma lentidão ainda maior.

São Paulo pede pressa e melhores soluções para o trânsito, para os transportes e para as poucas horas que todos precisam voltar pra casa, descansar e reviver a rotina do seu dia-a-dia.

28 de setembro de 2009

A moral da informação


O livro Ética, Jornalismo e Liberdade retrata a importância da informação, bem como a responsabilidade do jornalismo em noticiar os fatos reais, de maneira ética e equilibrada.

O autor, Francisco José Karam, em uma pequena cronologia da existência social, mostra a importância da informação, que alimenta o conhecimento humano. Enfatiza a responsabilidade desta profissão, porém, destaca a ética que deve ser exercida durante a produção e reprodução de tais fatos.

A partir do breve trecho “...é possível dizer que a linguagem oral e sua representação escrita são conquistas da humanidade desde que ela se afasta da pura animalidade e caminha em direção a sua construção...”, o autor revela que existem vertentes diferentes entre o que se escreve, o que se lê, o que se entende e aquilo que, moralmente, faz parte do costume individual tanto do leitor, quanto do jornalista. E, a partir deste conceito, a ética individual e consciência social de cada profissional deve se prevalecer acima de qualquer âmbito.

Em épocas de excesso de informações, principalmente pela facilidade midiática virtual, Karam defende o jornalismo e questiona o futuro da profissão, que amanhã pode ser confundida com comércio de idéias e não mais vista como uma ferramenta para o bem comum.

22 de setembro de 2009

Os cegos na leitura e guerreiros da realidade

O Brasil não é o país que aparece nos rankings de grandes leitores, mas a preocupação aqui não é competir com títulos e mértios em relação as estatísticas mundiais.

A análise superficial e preconceituosa sobre os leitores brasileiros deve ir além de números publicados por estudiosos europeus, que ao invés de examinar os "por quês" da não leitura do país tropical, intitulam parte da nossa população "como analfabetos funcionais".

Em 2006, a revista britânica The Economist publicou o baixo índice de leitura dos brasileiros, afirmando que muitos nem sabe ler. O muito, para uma populãção de mais de 190 mil, pode ser visto pejorativamente como todos. E sem uma leitura mais aprofundada da nossa sociedade qualoquer leitor, em qualquer lugar do mundo, pode acreditar que somos uma nação analfabeta por opção.

No mesmo ano o Instituto Pró-livro, com uma análise reflexiva sobre a falta de leitura do país, mostrou com exatidão o número de leitores e a deficiência para obter conhecimento através de páginas de livros. Dos entrevistados, a maioria adultos (42%) acreditam que o livro é a grande fonte de conhecimento, na visão das crianças (8%) o livro é uma atividade prazerosa. Porém, tais dados revelaram que 77% da população preferm assistir TV, contra os 35% que prefere optar pela leitura em seus tempos livres. A classe social, idades e região também determinam o número de leitores e os títulos dos livros.

Esta nação é educada pela TV. Perpetuamos tais ações há décadas. Não fomos criados para dar valor à leitura, principalmente por ser uma opção cara. Impossível um pai de família, que ganha um misero salário mínimo, dispor de 10% para leitura ou cultura. Assim como seria impossível exigir de uma nação, que não foi (e nem é) estimulada à leitura, chegar ao número "1" de um ranking imaginário e utópico para um país que precisa mais do que um título.

É válido lembrar que o Brasil é um país razoavelmente novo, com 509 anos de descoberta e há 180 anos tentando se livrar da colonização européia, que muito tirou e pouco ensinou.

O brasileiro é cego culturalmente por falta de verba e calado por não ter sido estimulado a dar prioridade à leitura, ele precisa comer e se vestir antes disso. Ao invés de uma biblioteca de primeiro mundo é preciso preencher as lacunas vazias da cidadania, com ensino de qualidade, um bom e digno serviço de saúde pública, segurança, tempo e paz para que possam exercer uma leitura primorosa.

Garantia de diversão na capital paulistana

Não é fácil ser empresário da noite na maior metrópole do país. São Paulo não para nem durante a madrugada, assim como os frequentadores de bares e casas noturnas e os fiscais que controlam suas atividades.

A rotina de fiscalizações "não são lendas", garante Hélio de Oliveira, assistente financeiro de uma rede de bares na Vila Madalena, que diz que elas acontecem com muita freqüência. "A casa tem uma boa fama e isso pesa para o lado bom e o lado ruim”, assegura.

Oliveira comenta que após a Lei da 1 hora o faturamento da casa também caiu, já que anos atrás atendiam até as 5 da manhã. Além do prejuízo financeiro, existe o inconveniente de avisarem os clientes sobre o encerramento dos serviços no horário imposto por lei.

Já José Joverlando Martins, gerente de outra casa noturna situada na Vila Olímpia, diz não se preocupar mais com isso, pois estão rigorosamente dentro das normas exigidas. “Mas a cada mudança de regra a casa precisa gastar muito dinheiro para se adequar à nova exigência”, comenta. Martins cita como exemplo a lei antifumo. “Precisei importar três máquinas para soltar vapor na pista, as antigas soltavam uma fumaça que muitos confundiam com a de cigarro. Cada máquina custou U$ 3 mil e a casa ainda precisa importar mais duas”, informa o gerente.

As fiscalizações são divididas entre órgãos municipais, estaduais e federais, que permitem o bom funcionamento dos estabelecimentos comerciais. A Prefeitura é responsável pela Licença de Funcionamento (que certifica sua atividade), documento deve ser renovado anualmente e estar no local caso haja inspeção do órgão competente. Na capital, a sub-prefeitura de Pinheiros fiscaliza a maior concentração de bares e casas noturnas da cidade. O assessor de imprensa, Ricardo Vendramel, afirmou que até o mês de agosto interditaram 34 bares que não estavam com a documentação em ordem. Segundo Vendramel, o estabelecimento multado tem o prazo de cinco dias para regularizar sua situação. Caso exceda o prazo, será multado novamente e indiciado ao processo de ação fiscal que pode levar ao seu fechamento.

Para a Secretaria de Saúde do Estado fica a responsabilidade da nova lei antifumo, que proibe o consumo de tabacos em ambientes fechados e, em parceria com a Vigilância Sanitária, fiscaliza a manipulação dos alimentos fornecidos pelos estabelecimentos comerciais.

Por último, e um dos mais importantes, o Programa de Silêncio Urbano (PSIU) é responsável pelas fiscalizações da Lei da 1 hora e da Lei do Ruído. A primeira permite que bares abertos funcionem até a primeira hora da madrugada, garantindo o sossego dos moradores ao redor do estabelecimento. Quem descumprir a lei poderá pagar uma multa de aproximadamente R$ 26 mil e o estabelecimento pode ser fechado na segunda vistoria do órgão. Casas noturnas só recebem licença para funcionar após esse horário se apresentarem isolamento acústico, estacionamento e seguranças no local..

Entre tantas vistorias e fiscalizações quem sai ganhando é o cliente, que pensa apenas na sua própria diversão. Danilo Fóes, frequentador de um conhecido bar na Av. Paulista, garante que nunca se preocupou com a legislação que determina as normas de funcionamento para as casas noturnas, mas diz que concorda com todas.


http://www.fiam.br/momento/?pg=leitura&id=2018&cat=1

29 de maio de 2009

Operação aborto: sem preconceito

Há poucos meses um fato chocou o país. Uma menina de 9 anos, molestada por seu padrasto, engravidou e o aborto foi realizado como proteção à sua saúde. Porém, a gravidez e o aborto não foram as cenas mais confusas desta história.
O conflito entre a razão, moral e religião atinge o estomago de muitos, inclusive o meu. A igreja católica excomungou a mãe da menina e a equipe médica que realizou (legalmente) o aborto. A equipe agiu de forma ética protegendo a saúde da garota, que não tinha estrutura física para gerar os filhos, sim, estava grávida de gêmeos.

Engraçado como só questionei meus conceitos conservadores e tradicionais depois deste caso.

Desde adolescente sempre tive uma opinião formada em relação a ser mulher. Era tão óbvio a cronologia e conceito de felicidade feminina, bastava namorar na adolescência, casar quando adulta e, alcançar o ápice do bom êxito: ser mãe.

Assim como era claro minha opinião em relação ao aborto. Sempre fui contra e nunca parei para refletir sobre as diversas situações que rodeiam essa opção. Até nisso me confundia, afinal o aborto nem sempre pode ser opcional, ele pode ser necessário ou até mesmo espontâneo, daqueles que ninguém quer, escolhe ou decide.

Tentei formar o conceito, agora embaralhado, sobre o tema. Levantei os prós e os contras. Lembrei das diversas matérias lidas sobre abandono de crianças em orfanatos, ruas e esgotos. Assim como não dá pra deixar de citar o estupro covarde de tantas mulheres, que além do sofrimento físico da agressão, tiveram a grande missão de decidir ser mãe (ou não) nesta situação. E tem aquelas que, naturalmente, interrompem o ciclo da felicidade feminina, perdendo o bebê durante a gestação.

Foi nesta nostalgia de lembranças que percebi o quão meus julgamentos são falhos e contraditórios.

Ao mesmo tempo que ainda sinto repulsa pelo abandono de crianças, penso na falta de recursos para criar e sustentar uma decisão. São tantas as meninas-mulheres que se relacionam sexualmente sem ter tido um aconselhamento sobre a importância do ato, tantas outras meninas-mulheres que sabem o que estão fazendo e optam pelo aborto com frivolidade, sem contar aquelas que permitem o “não” uso da camisinha, temendo a perda do namorado ou da paquerinha tão almejada. São tantos outros casos que talvez eu nem tenha conhecimento.

De qualquer maneira cheguei a poucas conclusões sobre o aborto, apenas que não posso julgar sem ter passado por qualquer situação onde eu teria que escolher entre o sim e o não. Os julgamentos são lapidados ao longo dos anos. O ser humano é mutante em todos os sentidos, desde os que julgam aos que realizam.

21 de maio de 2009

A decisão da existência


Alguns se apegam na ciência, outros na religião. Porém, muitos utilizam os valores e princípios morais para opinar ou decidir sobre a vida
O tema “aborto” ainda causa dúvidas. Poucos conseguem discernir os prós e contras de uma decisão importante, frágil e existencial.

Não existem estatísticas exatas que comprovem o número de abortos executados no Brasil. Acredita-se que, anualmente, um milhão de mulheres realizam esse procedimento legal ou clandestinamente.

O aborto no Brasil só é permitido em casos de estupros ou risco de morte da gestante. Conforme estatística da revista época, de 2006, apenas 55% da população sabem da lei. Essa falta de informação misturada a princípios religiosos e valores morais ainda causam confusão ao abordar esse tema.
Até mesmo entre grupos acadêmicos a discussão é acalorada e temerosa.

Na última quinta-feira os alunos de jornalismo, das Faculdades Integradas Alcântara Machado - FIAMFAAM, abordaram o assunto com dois grupos definidos.
Os que opinaram a favor do aborto usaram o livre arbítrio como argumentação, afirmando que o indivíduo responde por seus atos. De contrapartida, os que são contra alegaram que a existência humana não pode ser decidida por outra pessoa. “O brasileiro não tem maturidade para lidar com a liberação do aborto”, defendeu o grupo contra.
Assuntos como adoção, traição e punição fizeram parte da discussão na sala de aula. Por fim, entre a razão e a religião, todos foram unânimes em relação ao uso da camisinha e de contraceptivos, que pode prevenir o problema ao invés de matá-lo.


25 de abril de 2009

Luz no fim do túnel: assaltos na região central podem acabar com ajuda dos moradores

Batedores de carteiras, usuários de drogas e prostitutas são comuns no bairro da Luz, região central de São Paulo. Em meio ao caos social, existem moradores, de diversas idades, que estão sofrendo com o aumento de assaltos. Acostumados ao descaso, são descrentes da segurança na região.
Sizuko Marui, 73, mora há 30 anos no bairro e diz não se amedrontar com a situação. Foi assaltada há pouco mais de três meses, no período da tarde, entrando num salão de beleza na rua onde reside. Os ladrões levaram sua carteira num único puxão, ela não teve tempo de reagir e contenta-se de não ter visto nenhuma arma. “Isso é geral, já me acostumei e não saio de casa depois das seis”, diz. Sizuko não procurou a polícia, alegando que levaram apenas dinheiro. Acha que deveriam ter câmeras em todo o centro, filmando atitudes e pessoas suspeitas.
Jean Claud Caravelas Faria Marques, 15, há 20 dias voltava pra casa às 12h25 e foi assaltado por três homens. Bem vestidos e sem arma, o abordaram, levando sua mochila com o material escolar e carteira, pulseira, relógio, celular e boné. “De longe não pareciam assaltantes, só quando cheguei perto deles percebi que seria assaltado.” O adolescente só procurou a polícia após cinco dias, na esperança de terem achado seus documentos e material escolar. Seu pai, Paulo César de Alencar Freitas, 46, diz ter sofrido tentativa de assalto quando saia para trabalhar de madrugada. A família, que não pensa em se mudar, reside há menos de dois anos na região e tem parentes que moram há mais de duas décadas, que também passaram por situações parecidas.
A assessora de imprensa da Secretaria da Segurança do Estado, Tatiane Brito, diz não ter uma estatística de assaltos e furtos por bairro: “A secretaria fornece somente a estatística geral da cidade de São Paulo”. Ela informou que a assessoria atende somente os veículos jornalísticos e orientou a procura dos Consegs - Conselhos Comunitários de Segurança para informações de cada bairro.
Os Consegs são grupos de pessoas que residem no mesmo bairro ou município que se reúnem para discutir, planejar e acompanhar soluções de problemas comunitários ligados à segurança. Em parceria com a polícia civil e militar usam estratégias como rádio-comunicadores, visitas de policiais às residências, capacitação de funcionários de condomínios, distribuição de cartilhas e palestras sobre violência e trânsito.
O sargento Leme, da central de atendimento dos Consegs informou que um líder comunitário que tenha interesse para representar todos os moradores, é eleito pela comunidade que representará. A eleição ocorre na presença de um delegado de polícia titular, um comandante de polícia militar da região, outros representantes dos poderes públicos, associações, clubes, comércio e indústrias que atuam no bairro.
A criação deste órgão tem a intenção de aproximar os moradores e a polícia. Suas ações estão relacionadas aos níveis sócio-econômicos de cada bairro. Por não receberem verbas públicas, têm autonomias para captar recursos para melhoria da segurança.Além do líder comunitário, o delegado e comandante ficam responsáveis pela representação do Conseg de cada bairro ou município, tendo presença em todas reuniões mensais com os moradores.
Luiz Alberto da Silva, presidente do Conseg Sé Arcadas, diz que o erro da população é não registrar as ocorrências e não participar ativamente das reuniões, por isso, justificam a falta de estatística de assaltos e homicídios da região. “As pessoas só cobram alguma coisa do Conseg quando são assaltadas. Somos criticamos pelo que não fazemos, mas não querem saber o que já foi feito”. Seus principais projetos junto a Secretaria de Bem Estar Social é tirar os albergues da região central, evitando moradores de ruas e usuários de drogas. “Eles vem de outros bairros, não são do Centro, mas criam os problemas por aqui.” Alerta que a população deve andar sempre atenta a tudo, não sentir total confiança nos lugares onde andam. Silva informa que mensalmente realiza as reuniões do Conseg com o delegado da região e todo morador ou trabalhar da região é bem-vindo, podendo opinar e registrar os fatos que nem sempre a polícia fica sabendo. O objetivo é assegurar que cada cidadão da região possa morar e caminhar com segurança nas ruas centrais.

Mais informações:
CONSEG - Conselho Segurança Comunitária
Telefone: (11) 3291-6544
http://www.conseg.sp.gov.br/conseg/default.aspx
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12 de abril de 2009

E a páscoa continua (quase) a mesma

Novos hábitos levam consumidores a ignorar restrição a carnes vermelhas na Semana Santa

Não existe um pedido explícito e oficial da Igreja Católica que obrigue a prática do jejum ou a proibição da carne vermelha durante esse período, mas muitos brasileiros seguem esse costume e se alimentam de peixe e frutos do mar.

Quem ganha com essa crença são os donos de peixaria. No mercado municipal de São Paulo, localizado na região central da cidade, o vendedor João Walber informou que as duas bancas em que trabalha venderam, por exemplo, mais de 500 quilos de Corvina durante a Semana Santa. Walber percebe, no entanto, que o costume alimentar dos brasileiros nessa semana tem mudado. Durante os 13 anos que trabalha com venda de peixes, Walber nota que muitas pessoas estão divididas entre o consumo de peixe e carne.

A mudança de hábitos durante a Semana Santa também é percebida pelo comerciante Rivaldo Cavalieri. Dono de um açougue no Mercado Municipal, Cavalieri vendeu 400 kgs de carne vermelha - as mais procuradas foram as carnes de cordeiro, coelho, cabrito e vitela. “Esse mito não existe há muito tempo”, diz.


Na dúvida entre peixe e carne, o comerciante Manolo Salgado vende os famosos pastéis de bacalhau e o sanduíche de mortadela, mantendo a tradição de 76 anos da família. Ele confirma que as pessoas estão variando a alimentação na Semana Santa, mas ainda persiste o consumo de peixe em respeito à Igreja. Salgado costuma vender 500 sanduíches de mortadela nos finais de semana, mas vendeu apenas 80 unidades entre a Sexta-feira Santa e o Sábado de Aleluia.


Deli da Silva não acredita mais nesse costume: “quando eu era pequeno eu até respeitava. Hoje, minha alimentação nesse período depende da casa que eu for almoçar”, diz o freqüentador do mercado que, entre o “bem e o mal”, provou o sanduíche de mortadela, o pastel de bacalhau e uma cerveja bem gelada.

31 de março de 2009

Síndrome de Down - Meio século de luta contra o preconceito

Desde a descoberta da ocorrência genética, os deficientes com Síndrome de Down lutam para acabar com o preconceito. Com a ajuda de organizações não-governamentais, institutos de pesquisas e a mídia conquistam seu espaço na sociedade.

Embora não existam dados oficiais sobre o número específico de portadores com Síndrome de Down, estima-se que 11,4% da população brasileira – 24,6 milhões de pessoas – apresentem algum tipo de deficiência classificadas em metal, física, auditiva e visual, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ainda de acordo com a pesquisa, os dados apontam que a sobrevida dos portadores de deficiência aumentou, com 54% dos deficientes acima de 65 anos. É por esse fator que pais e associações lutam para a inclusão social dos deficientes com Síndrome de Down, que começa com escolas preparadas para atender pessoas com necessidades especiais, mercado de trabalho e leis que os beneficiem.

A presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), Claudia Grobis, estima que hajam 300.000 deficientes intelectuais no Brasil. Claudia informa que o objetivo das associações é atuar pela educação inclusiva, aquela que dá direito a educação para todas as pessoas, com ou sem deficiência. “Nossa luta é antiga, mas graças a muitos tivemos avanços”, diz ao comentar sobre a convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência em 2008, que incluiu os deficientes no rol dos direitos humanos.

A FBASD luta para a inclusão de alunos com síndrome de Down em classes comuns das escolas regulares em todo Brasil e para o atendimento especializado caso haja necessidade, e que, enfim, os portadores com Sindrome de Down possam ser incluídos no mercado de trabalho, buscando sua autonomia na sociedade. “Pessoas com síndrome de down não são especiais ou superiores, são apenas pessoas com síndrome de down, como eu e você e precisam ter as suas necessidades e especificidades legitimadas”, defende Claudia.

Todos os anos, desde 2006, o dia 21 de março é conhecido como o Dia Internacional da Síndrome de Down. Este ano a data coincidiu com os 50 anos da descoberta da doença e a FBASD e outros grupos de parceria promoveram uma semana de eventos em todo Brasil com o título “inclusão que leva a autonomia”.

Em comemoração a data, o Instituto Marurício de Souza lançou, este mês, a revista em quadrinhos “Viva as diferenças”, incluindo a personagem Tati, síndrome de Down e nova integrante da turma da Mônica.





Entenda a Síndrome de Down
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Conforme registros antropológicos, pessoas com características físicas diferenciadas já eram notadas desde o século VII. Em 1866, o médico John Langdon Down notou que haviam nítidas semelhanças fisionômicas entre certas crianças e que todas apresentavam um atraso mental. Utilizando o termo “mongolismo” os considerou como seres inferiores.

Em 1958, o geneticista Jérome Lejeune identificou a doença e a batizou como Síndrome de Down.
Uma pessoa possui 46 cromossomos em suas células, sendo 23 do pai e 23 da mãe, dispondo 23 pares. Lejeune verificou que há um erro da distribuição de cromossomos no caso da Síndrome de Down, ao invés de 46, as células recebem 47 cromossomos e esse cromossomo a mais está ligado ao par 21. A partir deste estudo surgiu o termo Trissonomia do 21, que é o resultado de um dos gametas receber dois cromossomos 21 e o outro par não.



Informações, orientações e cuidados

Todos os deficientes com Síndrome de Down necessitam de cuidados e orientações clínicas como qualquer outra pessoa.

Existem situações que exigem maior atenção e cuidado, conforme as informações do Dr. Ércio Amaro de Oliveira Filho, em artigo postado no endereço eletrônico: http://www.abcdasaude.com.br/
  1. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados, pois 89% das crianças com síndrome de Down tem deficiência auditiva.
  2. 40% das crianças com síndrome de Down apresentam alguma doença congênita do coração. Muitas serão submetidas a cirurgias cardíacas e, constantemente, de cuidados de um cardiologista pediátrico.
  3. Muitas crianças com síndrome de Down também apresentam quadro de anormalidades intestinais como estenose (estreitamento de uma parte do órgão) , atresia do duodeno (malformação do desenvolvimento do órgão), imperfuração anal e doença de Hirschsprung (obstrução do intestino grosso).A maioria das crianças precisam de intervenção cirúrgica para correção desses problemas.
  4. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.
  5. Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.
  6. Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.
  7. Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.
  8. Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele.

25 de março de 2009

Vencendo desafios em terras desconhecidas

No livro Laowai - Histórias de uma repórter na China, a jornalista Sônia Bridi relata como conheceu seu marido e companheiro profissional e toda a sua tragetória ao chegar ao Oriente.

Entre mudanças de nomes, casamento obrigatório, aprendizado do dificil idioma e a adaptação de uma nova economia, Sônia conta ao leitor os desafios que superou para dedicar-se ao jornalismo e administrar sua vida pessoal.

19 de março de 2009

Otimismo na crise


Mesmo com a crise econômica mundial e a redução de lucro de diversas empresas, o setor automobilístico volta a crescer no Brasil.
A crise econômica mundial afeta montadoras de veículos nos EUA, Europa e Japão. No Brasil a venda de automóveis cresce mensalmente.
Segundo estudo da consultoria Economática, nos últimos quatro meses de 2008 as empresas de diversos setores tiveram uma redução em suas margens de lucro. O estudo revelou que as empresas continuam vendendo bem, mas seus ganhos foram diminuídos.
Para superar a crise, as montadoras no Brasil baixaram os valores dos veículos, anunciaram promoções e aproveitaram a redução da taxa de juros e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), prosperando suas vendas e resistindo à crise.
Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o volume comercializado diminuiu 0,3% em relação a janeiro do ano passado, mas tem crescido mensalmente. De dezembro a janeiro deste ano o aumento foi de 1,4%.
Conforme levantamento da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, na primeira quinzena de março deste ano as vendas cresceram 9,25% em relação a fevereiro. O volume total comercializado foi de 199,4 mil unidades, entre carros, motos e caminhões.
Hoje, em entrevista a rádio Joven Pan AM, o presidente da Associação de Comércio do Estado de São Paulo (FACESP) e empresário no setor automobilístico, Alencar Burti, disse que a crise econômica no Brasil veio de forma branda, mas assimétrica. “A única forma da crise chegar ao Brasil será pelo desemprego, para que isso não aconteça todos os empresários, empreendedores e funcionários devem trabalhar de forma simpática para agradar seu público, assim todos sairão ganhando”, diz o empresário.
Com o mesmo pensamento otimista e simplista, Burti ministrou palestra sobre empreendedorismo nas Faculdades Metropolitanas Unidas, no início do mês e revelou que todo empreendedor deve buscar conhecimentos dentro e fora das instituições de ensino, ter fé, amor, confiança, ambição, determinação e projeção no futuro. Com esses ingredientes o empreendedor sobrevive obstáculos, concorrência e crise econômica.