19 de março de 2009

Otimismo na crise


Mesmo com a crise econômica mundial e a redução de lucro de diversas empresas, o setor automobilístico volta a crescer no Brasil.
A crise econômica mundial afeta montadoras de veículos nos EUA, Europa e Japão. No Brasil a venda de automóveis cresce mensalmente.
Segundo estudo da consultoria Economática, nos últimos quatro meses de 2008 as empresas de diversos setores tiveram uma redução em suas margens de lucro. O estudo revelou que as empresas continuam vendendo bem, mas seus ganhos foram diminuídos.
Para superar a crise, as montadoras no Brasil baixaram os valores dos veículos, anunciaram promoções e aproveitaram a redução da taxa de juros e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), prosperando suas vendas e resistindo à crise.
Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o volume comercializado diminuiu 0,3% em relação a janeiro do ano passado, mas tem crescido mensalmente. De dezembro a janeiro deste ano o aumento foi de 1,4%.
Conforme levantamento da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, na primeira quinzena de março deste ano as vendas cresceram 9,25% em relação a fevereiro. O volume total comercializado foi de 199,4 mil unidades, entre carros, motos e caminhões.
Hoje, em entrevista a rádio Joven Pan AM, o presidente da Associação de Comércio do Estado de São Paulo (FACESP) e empresário no setor automobilístico, Alencar Burti, disse que a crise econômica no Brasil veio de forma branda, mas assimétrica. “A única forma da crise chegar ao Brasil será pelo desemprego, para que isso não aconteça todos os empresários, empreendedores e funcionários devem trabalhar de forma simpática para agradar seu público, assim todos sairão ganhando”, diz o empresário.
Com o mesmo pensamento otimista e simplista, Burti ministrou palestra sobre empreendedorismo nas Faculdades Metropolitanas Unidas, no início do mês e revelou que todo empreendedor deve buscar conhecimentos dentro e fora das instituições de ensino, ter fé, amor, confiança, ambição, determinação e projeção no futuro. Com esses ingredientes o empreendedor sobrevive obstáculos, concorrência e crise econômica.

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