21 de maio de 2009

A decisão da existência


Alguns se apegam na ciência, outros na religião. Porém, muitos utilizam os valores e princípios morais para opinar ou decidir sobre a vida
O tema “aborto” ainda causa dúvidas. Poucos conseguem discernir os prós e contras de uma decisão importante, frágil e existencial.

Não existem estatísticas exatas que comprovem o número de abortos executados no Brasil. Acredita-se que, anualmente, um milhão de mulheres realizam esse procedimento legal ou clandestinamente.

O aborto no Brasil só é permitido em casos de estupros ou risco de morte da gestante. Conforme estatística da revista época, de 2006, apenas 55% da população sabem da lei. Essa falta de informação misturada a princípios religiosos e valores morais ainda causam confusão ao abordar esse tema.
Até mesmo entre grupos acadêmicos a discussão é acalorada e temerosa.

Na última quinta-feira os alunos de jornalismo, das Faculdades Integradas Alcântara Machado - FIAMFAAM, abordaram o assunto com dois grupos definidos.
Os que opinaram a favor do aborto usaram o livre arbítrio como argumentação, afirmando que o indivíduo responde por seus atos. De contrapartida, os que são contra alegaram que a existência humana não pode ser decidida por outra pessoa. “O brasileiro não tem maturidade para lidar com a liberação do aborto”, defendeu o grupo contra.
Assuntos como adoção, traição e punição fizeram parte da discussão na sala de aula. Por fim, entre a razão e a religião, todos foram unânimes em relação ao uso da camisinha e de contraceptivos, que pode prevenir o problema ao invés de matá-lo.


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