25 de outubro de 2009

A confiança estrangeira na medicina brasileira


Chamado de turismo saúde, o número de estrangeiros que buscam tratamento médico cresce anualmente no Brasil, aumentando a economia deste segmento. Segundo o Ministério do Turismo, por ano, mais de 60 mil turistas procuram o país para este fim.

Em São Paulo, os grandes hospitais investem nessa procura, competindo com o restante do mundo, inovando seu atendimento, empregando recursos tecnológicos e aumentando a credibilidade na medicina do país.

É o caso do Hospital Sírio Libanês, que investirá, até 2011, em um novo edifício de 60 mil metros quadrados com mais 240 leitos, a maioria reservados aos estrangeiros. A assessoria de imprensa do hospital revelou que o turismo saúde corresponde a 5% da receita líquida da instituição.

Entre as especialidades mais procuradas estão a oncologia, cirurgias cardíacas, ortopedia e cirurgia robótica. Os turistas-pacientes estão espalhados pelos quatro cantos do mundo, porém, os mais confiantes na medicina brasileira são americanos (20%), franceses (19%), angolanos (18%), alemães (17%) e os sul-americanos, que representam 24%.

Estima-se que cada estrangeiro gaste, em média, US$ 15mil em cada estadia hospitalar, valor que inclui todo o serviço médico prestado. Fora isso, o paciente pode contar com a assistência de empresas especializadas que se responsabilizam pela tramitação de documentos, internação, a viagem e toda a hospedagem do paciente e de seus familiares.

O turismo saúde não é mantido somente pelos estrangeiros. Brasileiros que residem fora aproveitam os períodos de férias para procurar seus médicos de rotina.

Os dermatologistas Sergio Di Camillo Fava e Roberta Cortina atendem dezenas de pacientes nesse caso, a maioria paciente residentes na Itália. “A medicina brasileira é avançada e não perdemos em nada para outros países”, confirma Roberta.

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