13 de novembro de 2008

O filme: O quarto poder

O filme conta a história de um repórter sensacionalista que está na hora certa e no momento certo para sua grande notícia: a invasão de um ex-funcionário em um museu, lotado de crianças. O funcionário, tem por objetivo reivindicar seus direitos como trabalhador à diretora do museu, que o demitiu. Por sede de notícia o repórter manipula e, de certa forma, ajuda o ex-funcionário ingênuo a conduzir seus atos nessa reivindicação.
O grande objetivo do filme é mostrar a falta de ética dos veículos jornalísticos e a capacidade que os mesmo têm em criar, manipular e conduzir a opinião pública.
Desconsiderando a deontologia de sua profissão, os jornalistas editam fatos importantes que podem inocentar o acusado; criando ora aceitação, ora recusa dos telespectadores.
O título do filme não poderia ser diferente, diante dos três poderes: legislação, judiciário e executivo, a mídia é considerada como o quarto poder (senão o primeiro) pela capacidade de julgar, condenar e absolver alguém, seja ela inocente ou culpada, tenha ela cometido algo ou não. Criam opiniões públicas, modificam comportamentos, fazem um julgamento antecipado dos fatos, antes mesmo dos primeiros três poderes fazê-lo.
A missão dos jornalistas é informar, de forma ética e honesta, a realidade dos fatos. Porém, no filme fica claro o poder da mídia, em construir e destruir a imagem de alguém, não se importando com as conseqüências que isso irá causar na vida da pessoa ou na sociedade.

Um comentário:

  1. Tatiana, Belo post.
    Concordo com você quanto a missão do Jornalista. Vamos torcer que a cada dia surjam novos profissionais com esta visão ética. Pois da mesma maneira como observamos problemas de conduta e ética na política e em outras áreas, também encontramos profissionais que utilizam os veículos de comunicação de maneira inadequada ou em função de interesses comerciais.
    Aguardo você no meu blog www.ricardoflorencio.com.br

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