27 de outubro de 2008

Histórias em quadrinhos: infância revelada

O gerente de contas, de uma empresa na área da comunicação, nos revela o prazer das histórias em quadrinhos que leu na infância e estão registradas em sua memória e na sua coleção de quase mil HQs


Quem encontra o homem alto, com paletó e gravata, demonstrando a seriedade e responsabilidade de sua profissão, não imagina que ali se esconde um admirador de HQs – Histórias em Quadrinhos.
Luiz Fernando Gonçalves de Souza, 31 anos, lembra que ganhou sua primeira HQ aos 5 anos de idade, para treinar sua leitura. Foi neste momento que nasceu sua paixão pelos super-heróis. Quem ele mais curtia, e ainda curte, é o Homem-Aranha. “Eu chegava a ficar angustiado quando acontecia algo ruim com o personagem, me sentia na pele dele”, diz, sorrindo com a lembrança.
Hoje, com a correria de sua profissão, deixou de comprar HQs, até por surgirem outros interesses, entre eles o esporte. Diz não ter mais tempo para ler tudo que sai nas bancas de jornais. Com jeito de criança, pergunta: “Imagine ir ao trabalho e voltar dele voando como o Super-Man?.”
Solteiro e sem filhos, revela que suas revistas – quase mil exemplares - estão bem guardadas. Não pensa em doar ou vender, pois algumas são edições especiais e raras, mas planeja em deixá-las à sua futura família. Diz que as HQs são mundos de fantasias, que não podem faltar na vida das crianças, principalmente pela mensagem que elas deixam. “As HQs estimulam o pensamento e a criatividade, mostram cenários do futuro e transmitem mensagens sobre como vencer o mal”, Souza diz poeticamente.
Toda a pose de um profissional sério cai por terra. Como o Super-Homem, Souza sai do ambiente em que estávamos e volta com um largo sorriso (como uma criança), vestindo uma alegre e divertida camiseta azul; traz, em sua mãos, alguns exemplares de suas revistas que valem ouro: as melhores lembranças de sua infância e adolescência.
Posando para a foto Souza ainda filosofa: “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades, e os milagres acontecem quando acreditamos neles”.

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