28 de setembro de 2008

Alguém viu o Rafinha por aí?


Ao assistir o vídeo intitulado “você conhece o Rafinha?”, recomendado pelo professor da universidade UniSant'Anna, André Rosa, pude refletir sobre a realidade cotidiana da tecnologia em nossas vidas e, ao mesmo tempo, entristecer-me com tamanha dependência dessa era digital.
Nasci na década de 70 onde crianças brincavam na rua, tinham amigos “reais” e contentavam-se com seus brinquedos sem fala e movimentação, com bicicletas, jogos de botão, puzzles, amarelinha, entre outras brincadeiras manuais.
Qual criança não se machucava correndo, brincando, dançando? E hoje? O que temos?
Hoje vemos crianças cada vez mais maduras e dependentes de tal tecnologia, seus brinquedos foram substituídos por vídeo-games portáteis, computadores e diversos outros utensílios eletrônicos. O machucado na perna foi substituído por emoções artificiais criadas virtualmente. A ingenuidade da infância é perdida precocemente, pois os pais não conseguem mais competir com a televisão e internet. As crianças acessam sites e assuntos que, muitas vezes, são avançadas para sua idade.
Claro, não posso ser tão negativa e pessimista, a tecnologia trouxe diversas praticidades para a vida humana: substituímos pesadas máquinas de escrever pelo computador, que nos permite apagar, refazer e escolher fontes e formatos para nossos textos, telefones sem fio que podemos carregar pela casa inteira, a internet (santa internet, para quem sabe usá-la) nos permite buscar novos conhecimentos pelo mundo afora, celular, microondas, máquinas de lavar roupas com várias opções de lavagens, ferros de passar roupas com sistemas inteligentíssimos, entre outros.
Uau, isso é legal! Não conseguimos viver mais sem essa praticidade, sem essa tecnologia. Porém, tomemos cuidado ao substituir nossas emoções humanas pelas virtuais, o contato com o próximo pela máquina e, acima de tudo, esquecer que somos humanos e precisamos resolver tantos outros problemas sociais, econômicos, políticos que o computador não resolve por nós.
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